D. Pedro IV

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terça-feira, junho 21, 2011

Vencedor da Figura do Mês

Parabéns à Catarina Silva, do 6º Ano, Turma O, n.º 5

terça-feira, junho 14, 2011

Calendário dos Festivais Incas


Os incas tinham um calendário de trinta dias, no qual cada mês tinha o seu próprio festival. Os meses e celebrações do calendário são os seguintes:

Incas - Guerra de dois irmãos


A chamada Guerra dos Dois Irmãos é o capítulo da história do Império Inca que precede o seu epílogo com a conquista espanhola por Francisco Pizarro.
Quando Huayna Capac se tornou o imperador inca, houve uma guerra de sucessão que algumas fontes sustentam que durou cerca de doze anos. A causa alegada da guerra é que Huayna fora muito cruel com o povo. Mas a crueldade não parou, muito pelo contrário, aumentou com a divisão das suas terras entre os dois filhos que o Imperador Huayna Capac possuía.
Segundo relatos, a versão mais provável das razões primordiais desta guerra é de que o Imperador Huayna Capac teria dividido o Império Inca entre seus dois filhos: uma parte maior, com sede em Cuzco abrangendo os territórios ao Sul, que foi atribuída ao seu filho Huascar considerado como pessoa horrível, violento e quase louco junto com o título de Imperador (Supa Inca), e outra, menor, com sede em Quito abrangendo os territórios do norte, que coube ao seu outro filho Atahualpa por serem terras de sua mãe, uma princesa de Quito.
Quando Huayna Capac morreu, o império estava desgastado e ocorreu uma disputa entre seus dois filhos, a guerra civil de sucessão se travou entre os dois irmãos, chamada Guerra dos Dois Irmãos, na qual pereceram cerca de cem mil pessoas.
Nesse meio tempo, rumores se espalharam pelo Império Inca como fogo, sobre um estranho 'homem barbado' que 'vivia numa casa no mar' e tinha 'raios e trovões em suas mãos'. Este estranho começava a matar muitos dos soldados incas com doenças que trouxera.
Foi neste momento crítico que o estranho homem barbudo Francisco Pizarro e seus espanhóis da "Castilla de Oro" chegaram.
Em 16 de novembro, do ano de 1532, Francisco Pizarro, um soldado rude e analfabeto, marchou sobre os Andes, certamente sem enfrentar qualquer oposição e, juntamente com os seus 150 soldados e aproximadamente 20 cavalos capturaram Atahualpa e seus nobres.
Atahualpa foi executado alguns meses depois e, junto com a sua morte acabava a "existência independente de uma raça nobre". Era o começo do fim de Tawantinsuyo, Império das “Quatro Partes do Mundo”, assim chamado pelo povo, o Império Inca.

Rei Artur


Não há quem não tenha ouvido falar, pelo menos uma vez, do rei Artur e de sua corte de jovens e bravos vassalos. Ostentando portentosas armaduras, combatendo pela honra de suas amadas e habitando grandes castelos, eles evocam os ideais da cavalaria, típicos da Idade Média.
Da literatura às óperas, das artes plásticas ao cinema de Hollywood, poucos personagens mereceram tanta atenção e tornaram-se tão conhecidos. Mas, afinal, o rei Artur existiu?
Para responder a esta pergunta e encontrar o verdadeiro Artur teremos que voltar mais longe no tempo. Não adianta procurá-lo nos séculos 10 e 11, onde ele foi eternizado como um nobre cristão senhor de feudos. Esse Artur nunca existiu.
A história do possível Artur começa na Bretanha (que corresponde hoje ao norte da França e ao Reino Unido). Ali viviam os celtas, um povo com origem no centro-sul da Europa, que se espalhou pelo continente durante a Idade do Ferro, aproximadamente em 600 a.C. Guerreiros tribais violentos, eles não reconheciam nenhum poder fora de seu próprio clã.
Com a ocupação romana, no século 1, no entanto, parte das tribos celtas foram sendo integradas ao império, entre eles estavam os bretões. Por cinco séculos, a Bretanha esteve sob o domínio romano que, além de trazer desenvolvimento para a região, protegia-a de invasões. Com o declínio do império, Roma passou a retirar suas legiões e, no início do século 5, os bretões tornaram-se alvo do ataque de pictos e escotos, tribos também de origem celta que habitavam o norte da ilha, onde hoje é a Escócia e a Irlanda. Mas vinham pelo mar as maiores ameaças à paz na Bretanha: anglos, jutos e saxões, povos de origem germânica.

...

A Batalha de Badon foi o evento fundador do mito de que um líder bretão voltaria para unir todos os clãs contra os invasores. Se Artur esteve lá, jamais teremos certeza. No entanto, sabemos que depois dela, as lendas sobre esse guerreiro só aumentaram.
Em um raro vestígio reconhecidamente histórico datado do século 6 - cerca de 100 anos depois de Monte Badon -, o livro De Excedio et Conquestu Britanniae ("A Destruição Britânica e Sua Conquista", sem versão em português), escrito por um monge chamado Gildas, descreve a Bretanha como um país, subjugado pelos saxões. O religioso protesta contra os líderes locais, que faziam alianças com os estrangeiros para enfrentar escotos e pictos do norte, o que acabou abrindo espaço para a invasão. No fim, ele clama pela volta do guerreiro que havia vencido a Batalha de Badon. O único detalhe é que o nome desse líder não era Artur, mas Ambrósio Aurélio.
Artur mesmo, com esse nome, só apareceu no século 9, num relato conhecido como Historia Brittonum (História dos Bretões, sem versão em português) e atribuído a outro monge: Nennius. Ele conta 12 grandes vitórias de um líder corajoso e inteligentíssimo chamado Artur, que teria colecionado vitórias sobre os saxões, culminando com o triunfo em Monte Badon.
Na década de 70, lingüistas e historiadores reviraram a obra de Nennius e não restou dúvida para ninguém de que ela é baseada no texto de Gildas. No entanto, a obra de Nennius apresenta novos componentes retirados de lendas celtas e galesas.
Ele conta, por exemplo, que em uma batalha, Artur teria matado 940 inimigos com um só golpe. Essa era uma forma tradicional nas narrativas celtas: incluir feitos obviamente inverídicos fazia crescer a fama do guerreiro. A maior novidade acrescida por Nennius, o nome Artur, também tem uma referência na mitologia celta: uma coletânea de lendas sobre antigos heróis galeses chamada Mabinogion fala de um líder chamado Artur.

continua...(faz clique no título e lê o artigo completo! Boas leituras)

Jóias Egípcias


CAIRO - Arqueólogos espanhóis encontraram cinco colares e dois anéis de ouro da dinastia XVIII do Império Novo (1539-1075 a.C.) na cidade de Luxor, no sul do Egito.
As peças foram encontradas em uma tumba, segundo o Conselho Supremo de Antiguidades Egípcias (CSA).
A tumba seria pertencente a Gehuti, responsável pelas colheitas durante o reinado de Hatchepsut (1482-1502 a.C).
As joias podem ter pertencido ao próprio Gehuti ou a seus familiares, já que eles se vestiam como os reis da época, de acordo com o texto da CSA.
Estudos apontam também que a tumba foi saqueada várias vezes. Além disso, um incêndio atingiu o local e destruiu parte das ruínas históricas.

Flauta com 35 mil anos


Os instrumentos de ossos e marfim são os mais antigos já encontrados
Arqueólogos da Universidade de Tübingen, na Alemanha, descobriram restos de flautas de mais de 35 mil anos – os mais antigos instrumentos musicais já encontrados no mundo.
As descobertas e os detalhes das três flautas encontradas na caverna de Hohle Fels, no sudoeste alemão, foram publicados na mais recente edição da revista científica Nature.
Segundo os pesquisadores, os instrumentos eram usados nos primórdios da colonização da Europa, há cerca de 35 mil anos e a música era uma prática generalizada na época pré-histórica.
Entre os instrumentos musicais, a flauta mais bem preservada foi escavada em um osso de 20 centímetros de comprimento, da asa de um abutre, e tem cinco buracos para serem tapados com os dedos e duas aberturas em "v", que teriam sido usados para assoprar.

Os arqueólogos também encontraram pedaços de outras duas flautas de marfim, que os cientistas acreditam ser de mamutes.

A caverna de Hohle Fels é um conhecido sítio arqueológico, com vários objetos dos primeiros seres humanos. Em maio, integrantes da mesma equipe anunciaram ter encontrado lá o que pode ser a mais antiga figura de Vênus do mundo.

quarta-feira, junho 08, 2011

Viagem de Malaca


Protagonistas: 60 alunos, dois professores de português e cinco funcionários da Universidade Malaya de Kuala Lumpur; data: 5 de março; destino: Malaca, ou mais propriamente o bairro português da cidade; motivo: passaram 500 anos desde que os portugueses tomaram e mantiveram durante 130 anos esta estratégica cidade da península malaia.

A ideia partiu de Ruzaini Fikri, estudante do bacharelato de História e aluno do nível 2 de Língua Portuguesa. ‘Cristiana, este é o ano da comemoração dos 500 anos! A embaixada não vai fazer nada…?!’ Na Malásia, repeti, há apenas um consulado honorário de Portugal. Fikri avançou então que uma boa maneira de comemorar seria organizar uma visita de estudo a Malaca, classificada em 2008 como património da Humanidade pela UNESCO.

Dos 116 alunos que frequentam este ano as minhas 5 turmas de português, seja no curso livre seja como opção curricular, 60 quiseram ir. Pediram-se apoios. A Faculdade de Línguas e Linguística da Universidade Malaya cedeu um autocarro (a comitiva incluiria mais 5 viaturas particulares) e pagou metade das despesas. Os outros 50% seriam oferta minha aos alunos.

A viagem foi – como é próprio destas coisas – muito animada. O engenheiro dos audiovisuais da Faculdade entrevistou vários alunos para saber o que esperavam e porque se tinham juntado à viagem. Eu tinha preparado fotocópias de algumas canções, com as respetivas traduções. Cantou-se animadamente a Tia Anica, Ó Malhão, Malhão, É uma casa portuguesa, com certeza e Jingli Nonya, uma canção muito conhecida da comunidade portuguesa de Malaca.

Aliança de 500 anos

Não é todos os dias que vemos dois países tão distantes entre si – pelo menos geograficamente –, como Portugal e a Tailândia, assinalarem os 500 anos do primeiro contacto, especialmente se tivermos em conta que os primórdios do relacionamento entre ocidentais e asiáticos nem sempre gozam dos favores das historiografias locais. Só que as relações tecidas entre Portugal e a Tailândia, o então o reino do Sião, foram, a todos os títulos, peculiares ao longo dos séculos.

O que se está então concretamente a comemorar? Muito simplesmente «a chegada de Duarte Fernandes, enviado de Afonso de Albuquerque, durante o cerco a Malaca, à corte do rei Rama Tibhodi II», em Ayutthaya (a capital à época), diz Luísa Dutra, responsável pelo Centro Cultural Português/Instituto Camões (CCP/IC) em Banguecoque, entidade que tem estado empenhada, desde novembro – quando da passagem pela cidade do navio-escola Sagres, visitado por 20 mil tailandeses em 5 dias –, nas comemorações, organizadas com as autoridades tailandesas.

sexta-feira, junho 03, 2011

Calendário Maia


O tempo é redondo

Graças à exactidão do calendário, o mais perfeito entre os povos mesoamericanos, os maias eram capazes de organizar suas actividades quotidianas e registar simultaneamente a passagem do tempo, historiando os acontecimentos políticos e religiosos que consideravam cruciais.

Entre os maias, um dia qualquer pertence a uma quantidade maior de ciclos do que no calendário ocidental. O ano astronómico de 365 dias, denominado Haab, era acrescentado ao ano sagrado de 260 dias chamado Tzolkin. Este último regia a vida da “gente inferior”, as cerimónias religiosas e a organização das tarefas agrícolas.

O ano Haab, e o ano Tzolkin formavam ciclos, ao estilo de nossas décadas ou séculos, mas contados de vinte em vinte, ou integrados por cinquenta e dois anos.

Eles estabeleceram um “dia zero”, que segundo os cientistas corresponde a 12 de Agosto de 3113 a.C. Não se sabe o que aconteceu, mas provavelmente esta se trata de uma data mítica.

A partir deste dia os ciclos se repetiam. Entretanto, a repetição dominava a linearidade. Podiam acontecer coisas diferentes nas datas anteriores de cada período de vinte ou cinquenta e dois anos, mas cada sequência era exactamente igual à outra, passada ou futura.

Assim diz o Livro de Chilam Balam: “Treze vezes vinte anos, e depois sempre voltará a começar”. A repetição cria problemas para traduzir as datas maias ao nosso calendário, já que fica muito difícil identificar fatos parecidos de sequências diferentes. A invasão tolteca do século X se confunde nas crónicas maias com a invasão espanhola que ocorreu 500 anos depois.

Por isso, os livros sagrados dos maias eram simultaneamente textos de história e de predição do futuro. Na perspectiva maia, passado, presente e futuro estão em uma mesma dimensão.

Por outro lado, os historiadores contemporâneos recorrem às profecias maias para conhecer episódios do passado desta sociedade, com a profecia se expressando como uma forma de memória.

Maias - O templo de Rosalila



Os principais edifícios de Copán lançam-se sobre uma plataforma artificial que foi se elevando à medida que os monarcas ordenavam a construção de novos edifícios. Em meados do século VIII, os quatro edifícios mais importantes escondiam estruturas trezentos anos mais antigas.

Em 1989, debaixo do edifício mais alto de Copán, o arqueólogo hondurenho Ricardo Agurcia encontrou o Templo de Rosalila, construído em 571 d.C.

Ao contrário da maioria dos edifícios ocultos que eram destruídos para apoiar o novo, o Templo de Rosalila foi deixado intacto, incluindo os desenhos policromados que decoram seus muros. Os engenheiros e os pedreiros maias que levantaram a nova edificação tiveram a precaução de cobri-los com argila.

O enterro do antigo templo foi acompanhado por grandes rituais e oferendas, como as rochas envolvidas em pano azul que foram encontradas perto da entrada.

As escavações continuaram até 1996. Sobre uma superfície de 19 X 13 metros, o Templo tem 14 metros de altura. Os estuques só foram descobertos parcialmente, para evitar a destruição dos mesmos, e os especialistas reconstruíram o resto. Há predominância do vermelho, verde e amarelo. O Museu da Escultura de Copán conta com uma réplica da totalidade do Templo.

Concebido como uma montanha sagrada, o Templo era destinado à adoração de Kinich Yax Kuk Mo, identificado como o Sol.

Túmulo de Tutankamon


A descoberta foi realizada durante escavações feitas pelo CSA no Vale dos Reis, na margem oeste do rio Nilo.

Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu um conjunto de vasos de argila e cestas com objectos do faraó Tutankhamon em seu túmulo na cidade histórica de Luxor, no Egipto (720 quilómetros ao sul da capital Cairo).

Segundo informou o ministro da Cultura egípcio, Farouk Hosni, em comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), os artefactos foram encontrados na sala onde também já haviam sido descobertos os tesouros do rei, próxima à câmara funerária.

A descoberta foi realizada durante escavações feitas pelo CSA no Vale dos Reis, na margem oeste do rio Nilo, onde ficam os túmulos da maioria dos faraós do Novo Império, explicou o ministro.

O secretário-geral do CSA, Zahi Hawass, revelou também que os especialistas acharam oito cestas com cerca de 60 placas de argila com a esfinge de Tutankhamon.

Esses artefactos já tinham sido achados pelo arqueólogo britânico Howard Carter, que descobriu o túmulo do faraó em 1922, "mas ele os deixou na sala do tesouro", lembrou Hawass.

Por último, o secretário-geral disse que os vasos serão abertos para saber o que existe dentro deles. Segundo ele, podem ser sementes.

A fama do jovem rei Tutankhamon, que só reinou por dez anos (entre 1333 e 1323 a.C.), se deve ao fato de que seus objectos fúnebres foram os únicos a chegarem íntegros aos tempos modernos, já que quase todos os túmulos do Vale dos Reis foram saqueados durante a Antiguidade.

As esplêndidas jóias, os delicados móveis e a máscara de ouro puro achados em sua cripta - exibidas actualmente no Museu Egípcio do Cairo - compõem o mais fabuloso tesouro funerário do Egipto faraónico.




Fonte: EFE

Descobertos no Egipto - Pedaços de Luxor


Ao restaurar a mesquita de Abul Hagag El-Luxory, em Setembro de 2007, técnicos descobriram, acidentalmente, uma colecção de pilares do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.), padieiras e relevos do Templo de Luxor. O material pertence ao reinado do faraó Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) e estava dentro das paredes internas da mesquita, construída no pátio aberto daquele templo. Entre os relevos mais importantes encontra-se o que mostra Ramsés II oferecendo ao Deus Amon-Rá dois obeliscos a serem instalados na fachada principal do templo, um dos quais permanece no local, enquanto que o outro está actualmente na Place de la Concorde, em Paris. Outro relevo mostra três estátuas do faraó usando a coroa branca. O cartucho no centro da figura exibe o nome daquele faraó.

Os relevos descobertos contém representações de seres humanos e de animais, o que é proibido dentro das mesquitas. Os cristãos, e depois os muçulmanos, frequentemente construíram seus santuários em cima de antigos locais sagrados egípcios. Os construtores de ambas as crenças normalmente apagavam ou deformavam a antiga arte dos templos, mas estes relevos encontrados permaneceram virtualmente intactos. Em lugar de destruir os relevos, nesse caso os construtores os esconderam cuidadosamente com uma camada protectora de gesso reforçado. Os peritos disseram que as inscrições esculpidas provêem alguns dos melhores exemplos de escritura criptográfica ou enigmática, uma forma incomum de texto hieroglífico no qual cada sinal poderia representar uma palavra inteira, uma frase, ou um conceito. Os arqueólogos terão que negociar com líderes religiosos locais, os quais encaram o material exposto na mesquita como uma violação da lei islâmica. Uma das soluções seria incluir coberturas retracteis ou telas por cima das inscrições, já que remover completamente as partes antigas provavelmente causaria dano à mesquita.